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Incêndios: Mais de 50 concelhos de nove distritos em risco máximo

19/08/2021 às 08:03
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Mais de 50 concelhos dos distritos de Bragança, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos do continente (18) em risco muito elevado e elevado de incêndio.

O risco de incêndio vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até segunda-feira

Este risco determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Devido à continuação de condições meteorológicas que aumentam o risco de incêndio, o Governo decidiu prolongar a situação de alerta até às 23:59 de hoje em 14 distritos.

Na segunda-feira o Governo já tinha prolongado a declaração de situação de alerta (que vinha desde sexta-feira última) até ao fim do dia de quarta-feira e agora, de acordo com um comunicado do Ministério da Administração Interna, prolonga-a de novo até às 23:59 de hoje.

A decisão, assinada pelos ministros da Defesa, Administração Interna, Agricultura e Ambiente, abrange os mesmos distritos: Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.

No âmbito da situação de alerta, relembra o Governo, são implementadas medidas excecionais como a proibição do acesso, circulação e permanência no interior de espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

A mesma proibição aplica-se a caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.

A declaração da situação de alerta implica, por exemplo, a elevação do grau de prontidão e resposta operacional da GNR e PSP, com reforço dos meios para operações de vigilância e outras, podendo ser interrompidas férias e folgas.

Implica também o aumento do grau de prontidão e mobilização de equipas de emergência médica, saúde pública e apoio psicossocial, ou a mobilização em permanência das equipas de Sapadores Florestais, do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza.

Lusa