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Região

Militares do curso de jovem internado sujeitos hoje a colheita de sangue

17/05/2019 às 00:00
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Todos os elementos que frequentam o curso do militar internado na terça-feira com prognóstico reservado estão hoje de manhã a ser sujeitos a uma colheita de sangue, confirmou à Lusa a porta-voz do Exército, Elisabete Silva.

Em causa estão 140 militares a fazer um curso em Santa Margarida da Coutada, em Constância, e as análises estão a ser realizadas no âmbito do processo de averiguação das causas que levaram ao internamento do militar, indicou a porta-voz.

Fonte militar disse à agência Lusa que as análises estão a ser feitas no Hospital Militar, em Lisboa.

O militar foi entretanto submetido a um transplante de fígado, que “correu bem”, disse também à Lusa Elisabete Silva, indicando que o prognóstico se mantém reservado e que se aguarda a evolução clínica do doente.

Na quarta-feira, a mesma fonte referiu que “houve um agravamento da função hepática”, pelo que o militar - que está internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa - teve de ser sujeito a um transplante de fígado.

Na altura, a porta-voz do Exército esclareceu que a informação transmitida inicialmente de que o militar teria sofrido um golpe de calor - durante uma prova que ocorreu na terça-feira, em Santa Margarida da Coutada, no distrito de Santarém - "está fora de questão", mas "ainda não se sabe" o verdadeiro motivo do incidente.

Numa nota publicada no 'site' da Presidência da República, é dado conta de que Marcelo Rebelo de Sousa, que é também Comandante Supremo das Forças Armadas, visitou o militar antes da cirurgia.

A confirmação inicial de um golpe de calor foi descartada devido a análises clínicas posteriores, mas que ainda “não são conclusivas”, acrescentou a major Elisabete Silva.

O Exército abriu um processo de averiguações à ocorrência para perceber o que poderá ter acontecido.

“Não houve excesso de esforço físico, era um esforço físico completamente normal para qualquer militar, as condições a nível de hidratação dos militares estavam completamente garantidas, de alimentação, de apoio médico”, referiu a porta-voz, sublinhando que “faz parte do processo de averiguações perceber se, da parte do Exército, houve alguma condicionante para levar a este tipo de situação”.

Lusa