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Governo aprova medidas excecionais para visita do papa a Fátima

15/12/2016 às 00:00
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O Governo anunciou hoje a aprovação de medidas excecionais e transitórias para a contratação de bens e serviços no âmbito da visita do papa Francisco a Fátima, a 12 e 13 de maio de 2017.

As medidas, não divulgadas, "permitirão à administração central e ao município de Ourém proceder à contratação de bens e serviços", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

A Presidência da República anunciou hoje a deslocação do papa Francisco em peregrinação a Fátima nos dias 12 e 13 de maio de 2017, no centenário das aparições.

"Na sequência do convite feito por sua excelência o senhor Presidente da República aquando da sua deslocação à Santa Sé, a primeira realizada ao estrangeiro depois da tomada de posse, sua santidade o papa Francisco virá em peregrinação ao santuário de Fátima nos dias 12 e 13 de maio de 2017, assinalando assim o centenário das aparições na Cova da Iria", anunciou o Palácio de Belém.

Em declarações anteriores à Lusa, o presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, considerou que a visita do papa Francisco dará uma grande projeção a Fátima e a Portugal, não só em maio de 2017, mas também no futuro.

"Estou em crer que mais importante do que o momento da presença de sua santidade em Fátima - porque a partir de determinada altura não haverá lotação para mais pessoas - é a projeção futura que isso terá", afirmou o autarca.

Francisco será o quarto papa a visitar Portugal, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991 e 2000) e Bento XVI (2010).

Em outubro, os empresários de hotelaria da região de Ourém e Fátima tinham considerado que a visita do papa Francisco a Fátima, em 2017, constitui uma oportunidade para a hotelaria regional e nacional, mas não para a daquela cidade, habitualmente repleta no mês de maio.

"[A visita do papa] é uma grande oportunidade, não propriamente para a hotelaria de Fátima, que está habituada a estar completa nessa noite, mas para toda a hotelaria regional e boa parte da hotelaria nacional", disse Alexandre Marto Pereira, vice-presidente da Associação Empresarial Ourém-Fátima (Aciso).

Ao contrário, a visita papal não tem reflexos na ocupação das seis mil camas existentes nos hotéis de Fátima: "Não há quartos como tradicionalmente nunca há nestas noites de 12 de maio. A noite de 12 para 13 de maio está sempre completa", argumenta.

A "novidade e a notícia", destaca Alexandre Marto Pereira, são os hotéis da região "até às portas de Lisboa" estarem lotados ou a caminho de estar, adiantou.

Lusa