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Política

BE com “forte mobilização” na apresentação de lista por Santarém

12/08/2019 às 00:00
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A “mobilização e o entusiasmo marcaram a apresentação da lista do Bloco”, esta sexta-feira, em Santarém, anunciou a Distrital do Bloco de Esquerda de Santarém.

Fabíola Cardoso, cabeça de lista do Bloco, “evidenciou o empenho do partido no combate aos problemas ambientais, nomeadamente à poluição dos recursos hídricos, do solo, do ar… tema fundamental no distrito”. A apresentação da lista foi precedida de uma visita a Mação, concelho brutalmente castigado pelos incêndios.

A cabeça de lista do BE salientou a importância de “investir em transportes públicos amigos do ambiente com passe social, priorizando a ferrovia”, assim como a promoção de “políticas de bem-estar animal e atuar na eliminação dos apoios públicos às touradas”.

Fabíola Cardoso recordou as “consequências positivas do acordo feito no início da legislatura”, afirmando que “a austeridade não é perpétua (…) há sempre alternativa e é nela que o Bloco está empenhado”. Valorizando também uma lista “diversa e plural”.

Eduardo Jorge, o mandatário do BE, pessoa tetraplégica, que se “tem destacado pela sua coragem e combate pelos direitos humanos” destacou que o “projeto de vida independente e a assistência pessoal se tornou uma realidade e que isso muito se deve ao BE”. Eduardo Jorge afirmou estar ao lado da “principal força política que está ao lado das pessoas com deficiência”.

O mandatário apelou ao aumento da votação do Bloco recordando que “maiorias absolutas em nada contribuem para melhorar a vida das pessoas”.

Em coerência com Fabíola Cardoso e Eduardo Jorge, Catarina Martins afirmou: “estamos em nome da conquista de maiorias sociais, todas as que são necessárias fazer para as enormes transformações de que o país precisa” (…) “demonstrámos que não era impossível tudo o que nos disseram que era”. “Há sempre alternativa, vale sempre a pena trabalhar”.

A título de exemplos de vitórias expressivas, conseguidas na atual legislatura, a coordenadora do Bloco salientou que “com os aumentos do salário mínimo e a recuperação de salários e pensões (…) a economia ficou melhor”.

“Colocámos na agenda o projeto de vida independente, porque não admitimos cidadãos de primeira e de segunda” disse Catarina Martins.

A coordenadora do BE lembrou ainda as lutas “pelos serviços públicos contra as privatizações”, sublinhou a lei de bases da habitação (“o direito à habitação está sob ataque e tem de ser uma prioridade”) e a lei de bases da saúde afirmando que “a saúde não pode ser um negócio, tem de ser um direito”.