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Festival Bons Sons comemora 10 edições com mais de 50 concertos em 10 palcos

16/04/2019 às 00:00
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O Bons Sons revelou hoje o cartaz do festival que celebra 13 anos e 10 edições levando mais de 50 concertos a 10 palcos da aldeia de Cem Soldos, em Tomar, entre 08 e 11 de agosto.

“Reforçar a marca e a identidade do Bons Sons” é o mote da edição deste ano do festival que celebra as 10 edições realizadas em 13 anos com “uma reflexão sobre o papel da cultura, em especial no espaço público descentralizado e rural”, disse à agência Lusa Luís Ferreira, do Sport Clube Operário de Cem Soldos (SCOCS).

O programa foi hoje apresentado à imprensa em Cem Soldos, no concelho de Tomar, distrito de Santarém, onde o festival contará este ano com 10 palcos, mais dois que na edição anterior e aos quais foram atribuídos os nomes de António Variações e Carlos Paredes.

Com o recinto da aldeia alargado para receber mais de 50 concertos que integram os quatro dias de festival Luís Ferreira destacou à Lusa “três grandes momentos” do cartaz: o concerto de abertura, 13 bandas a comemorar 13 anos e 10 edições, e a festa de encerramento.

No concerto de abertura, a Orquestra Filarmónica Gafanhense "irá interpretar 10 temas, um por cada edição do festival", explicou Luis Ferreira.

“Treze bandas repetentes” voltam este ano a figurar no cartaz para um evento criado “especificamente para esta edição comemorativa”, acrescentou o responsável, explicando que “uma banda [Diabo na Cruz] e seis duplas vão juntar-se e realizar sete concertos divididos por três palcos”, nalguns casos com apresentação de temas inéditos.

As duplas serão First Breath After Coma e Noiserv; Glockenwise e JP Simões; Joana Espadinha e Benjamim; Lodo e Peixe; Sensible Soccers e Tiago Sami Pereira, e Sopa de Pedra e Joana Gama.

Até à “grande festa” que a organização promete para o concerto de encerramento, passarão pelos 10 palcos da aldeia Tiago Bettencourt, Júlio Pereira, Luísa Sobral, Helder Moutinho, Budda Power Blues & Maria João, Dino D'Santiago, Pop Dell’Arte, X-Wife, Três Tristes Tigres, Stereossauro, DJ Ride, Fogo Fogo, Scúru Fitchádu, Paraguaii, Baleia Baleia Baleia, Tape Junk, Miramar, Pedro Mafama, Senza, Afonso Cabral, Ricardo Toscano e João Paulo Esteves da Silva, Raquel Ralha & Pedro Renato, Jorge da Rocha, Mano a Mano, Sallim, Galo Cant'Às Duas, Tiago Francisquinho, Gator, The Alligator, Cosmic Mass, Francisco Sale, Rui Souza com o seu projeto Dada Garbeck, Valente Maio, Ricardo Leitão Pedro, DJ Narciso, DJ João Melgueira, Carlos Batista, Vénus Matina, Mil Folhas, Telma, Cal, Adélia, Pequenas Espigas e Vozes Tradicionais Femininas.

O festival mantém as parcerias com o Materiais Diversos e o Curtas em Flagrante que levarão ao Auditório Agostinho da Silva espetáculos de dança, teatro e uma seleção de curtas-metragens ainda a anunciar.

Entre as novidades, destaque para uma parceria com o um projeto de jornalismo Fumaça, responsável pela organização de debates e conversas durante o festival, que, nesta edição, “vai lançar um livro ilustrado sobre uma década de edições e música portuguesa”, afirmou Luís Ferreira.

Menos público (com a lotação reduzida de 40 mil para 35 mil pessoas), e, pela primeira vez, com um hospital de campanha, a organização aposta também na em segurança da aldeia que, entre 08 e 11 de agosto, se transforma no recinto do festival.

Organizado desde 2006 pelo SCOCS, o Bons Sons manteve-se bienal até 2014, passando depois a realizar-se anualmente.

A aldeia de Cem Soldos é fechada e o seu perímetro delimita o recinto que acolhe 10 palcos integrados nas ruas, praças, largos, igreja e até garagens e lagares.

São os cerca de 1.000 habitantes da aldeia que organizam e montam o festival, ao longo do qual acolhem e servem os visitantes, numa partilha que distingue o Bons Sons dos restantes festivais nacionais.

Lusa