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Educação

Politécnico de Santarém retoma processo eleitoral com dois candidatos à presidência

2/07/2020 às 00:00
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Entrega da candidatura de Abel Santos

A presidência do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) vai ser disputada por dois candidatos já admitidos pela comissão eletiva e cujas listas deverão ser conhecidas até 13 de julho.

João Moutão (atual presidente interino) e Abel Santos, professor coordenador na Escola Superior de Desporto de Rio Maior, disputam a presidência do IPS depois de as respetivas candidaturas terem hoje sido validadas pela Comissão de Assessoria ao Presidente do Conselho Geral para a eleição do presidente do instituto.

De acordo com um edital publicado na página da internet do IPS, as duas candidaturas encontram-se “em condições de serem admitidas” no processo eleitoral que havia sido suspenso em 20 de março, devido à pandemia da covid-19, e que foi agora retomado.

A marcação de eleições antecipadas teve por base a da demissão do anterior presidente, José Mira Potes, devido à contestação por parte dos responsáveis pelas várias escolas do IPS.

Após a demissão, em 27 de fevereiro, a presidência foi assumida, de forma interina, por João Moutão, que era vice-presidente de Potes e que agora sustenta na “experiência adquirida” a decisão de avançar com uma candidatura “impulsionada por incentivos por parte de colegas, funcionários e estudantes”, disse à agência Lusa.

João Moutão defende “uma gestão mais eficiente e eficaz” para o politécnico, de onde emergem “preocupações” como “um défice anual crónico de cerca de dois milhões de euros” ou a “estagnação do número de estudantes de licenciaturas e mestrados”, entre outros problemas que motivam o candidato a “refletir sobre os caminhos e estratégias” que irá propor no seu programa eleitoral.

O “momento crítico da vida institucional” do politécnico levou também Abel Santos a “assumir a responsabilidade pessoal de procurar criar as condições” para garantir ao IPS “um futuro mais próspero”.

Critico da forma como o IPS tem sido gerido, Abel Santos assume pretender, com a sua candidatura, “contribuir para estimular o melhor do potencial existente, de agregar as competências, capacidades e recursos da instituição”, que quer ver a “funcionar em rede” e “envolvendo as pessoas em processos de cooperação e de aprendizagem”, refere num comunicado, considerando ser este “o principal recurso” para ultrapassar as dificuldades que a instituição enfrenta.

As listas dos dois candidatos deverão ser conhecidas até ao dia 13.

De acordo com o edital, foi ainda apresentada uma candidatura liderada por Luís Manuel Pinho, não admitida por o regulamento não permitir a eleição de pessoas na situação de aposentação.

Lusa