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Sardoal: Obras na Escola arrancam na segunda-feira. Capela de Nª Senhora do Carmo já está em fase de recuperação

15/11/2018 às 00:00
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Os trabalhos de recuperação e restauro da Capela de Nossa Senhora do Carmo, em pleno centro histórico de Sardoal, já arrancaram.

A obra, que representa um investimento total de cerca de 300 mil euros, vai ser dividida em duas fases: numa primeira fase a empreitada vai incidir nos trabalhos de recuperação e restauro da capela, integrada no Plano de Regeneração Urbana e que se vai realizar durante os próximos seis meses.

Numa segunda fase, serão elaboradores todos os conteúdos para a construção do Centro de Interpretação da Semana Santa, que ainda aguarda financiamento ao programa Valorizar, mas que o Município já avançou que vai assegurar a obra caso a mesma não tenha apoio financeiro aprovado.

O Centro de Interpretação da Semana Santa será um estímulo ao turismo religioso e impulsionará a oferta cultural do concelho de Sardoal, pois segundo Miguel Borges “quem visita pode apreciar aquela capela que para mim é das mais bonitas do nosso concelho, mas vai perceber aquilo que é o nosso património material e imaterial", ou seja, "quem nos visita em agosto, pode ficar a perceber o que é uma Semana Santa fora do seu período”.

“O objetivo é criarmos ali uma forma de sensibilização para a preservação do nosso património, também para a história do nosso património e ao mesmo tempo criar um novo polo com alguma atratividade turística e desenvolvimento turístico para a nossa região”, vincou.

Projeto da nova escola 

Grande empreitada arranca segunda-feira

A obra que vai permitir uma nova EB 1,2,3/S Dr.ª Maria Judite Serrão Andrade, em Sardoal, arranca na próxima segunda-feira, dia 19 de novembro, disse ontem, na reunião do executivo camarário, Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal de Sardoal.

“Quem for a escola já vê gente a trabalhar e já vê alterações (...) A partir de segunda-feira vai ser o grande arranque desta obra, que é para dois anos”, afirmou o presidente, salientando que “o processo de aprendizagem [na escola] faz-se também com boas condições de trabalho para aqueles que lá trabalham e no fundo para a toda a comunidade escolar”.

A nova escola representa um investimento total de 5ME provenientes de fundos comunitários, do Ministério da Educação e da Câmara Municipal.

“Trata-se de uma escola totalmente nova (…) O que nos foi dito, é que não valia a pena fazermos a requalificação deste tipo de escolas, o ideal seria mesmo avançar com uma nova escola”, fez notar o autarca sardoalense.

Quanto aos constrangimentos que a obra poderá causar no decorrer das aulas, Miguel Borges referiu que o único “impacto será sobretudo nas aulas de educação física porque o ginásio será o primeiro equipamento a ser derrubado e vai ser o último a ser construído”.

“É claro que nestes dois anos, os nossos alunos têm a piscina municipal, têm o campo de jogos, têm espaços alternativos onde podem fazer os seus trabalhos e a própria preparação do ano letivo já incidiu nestas opções, porque a qualquer momento a obra poderia começar”, rematou.