Sardoal: Concelho vai implementar novo CLDS

O Município de Sardoal está incluído na lista dos concelhos com possibilidade de apresentar candidatura aos Contratos Locais de Desenvolvimento Social de 4ª Geração (CLDA 4G) e o Executivo da Câmara Municipal de Sardoal, aprovou esta segunda-feira, dia 14 de janeiro, por unanimidade, a candidatura do Município para os CLDS 4G.

A Câmara concordou que o território integre este CLDS e, “ao mesmo tempo, dando continuidade ao trabalho, e bom trabalho, que feito anteriormente”. Assim sendo, mantem-se a gestão na entidade coordenadora local da parceria, a Associação de Assistência e Domiciliária de Alcaravela.

Miguel Borges, o presidente da Câmara Municipal de Sardoal, explicou que este CLDS “tem a ver com três eixos de intervenção” que se prendem com “o eixo de emprego, formação e qualificação, o eixo da intervenção familiar e parental preventiva da pobreza infantil e o eixo da promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa”.

“Estamos a falar na possibilidade de investimento nestas áreas, para os próximos três anos, num valor de 450 mil euros”, concretizou o autarca.

Quanto ao facto da gestão se manter na Associação de Assistência e Domiciliária de Alcaravela, Miguel Borges confirma que é “uma aposta na continuidade para um trabalho que foi bem desenvolvido, que foi bem feito e que deu resultados. Há até determinadas situações em que houve parcerias com o CLDS e com as entidades que tinham essa parceria, que apesar de não terem financiamento para tal, continuaram com essas parcerias na mesma”. O presidente deu como exemplos o projeto da Teleassistência e o Coro Infantil e Juvenil da Filarmónica de Sardoal. “É que apesar deste interregno entre o final deste CLDS e o início do próximo, as entidades acharam que tinha sido uma mais valia e elas próprias assumiram essa continuidade. Sendo que, no caso da Teleassistência, o encargo é assumido pelo Município”, avançou.

Com a implementação do CLDS, “há um plano de ação definido, vão estar técnicos no terreno pois estes contratos permitem a contratação de técnicos de diferentes áreas, que irão fazer a análise das necessidades e concretizar o projeto no terreno com os diferentes parceiros”.

A equipa ainda não está definida pois “estamos no início e, nesta fase, era importante a aceitação por parte da Câmara e a escolha da entidade que vai promover”.

Miguel Borges explicou ainda que, no anterior CLDS, “a escolha do coordenador foi feita em Conselho Local de Ação Social e julgo que neste também vai ser assim”.

Relativamente aos resultados do programa da Teleassistência, Miguel Borges confessou que “não é um programa fácil de implementar, mas o CLDS conseguiu implementá-lo, depois de nós termos feito várias tentativas. Nem toda a gente entende que é para os ajudar e, muitas vezes, pensam que é para os controlar. Mas já temos alguns implementados no terreno”.

Aprovado em reunião de Câmara a 28 de novembro de 2018, o projeto Telecuidado de Sardoal contava, na altura, com 10 utilizadores no concelho e o investimento do Município era de cerca de 160 euros por mês.